5 Erros Contábeis Que Colocam Sua Empresa Em Risco!

5 erros contábeis que colocam sua empresa em risco!

É dever do empreendedor conhecer todas as áreas que se relacionam ao seu negócio, independentemente da sua familiaridade com as práticas do setor. 

Não é novidade que a gestão contábil é uma das áreas mais importantes de uma empresa, afinal, é ela quem cuida das finanças e da parte burocrática do negócio. Porém, é comum que os gestores cometam alguns erros contábeis que podem colocar a empresa em risco.

Neste artigo, vamos abordar alguns erros contábeis mais comuns cometidos pelas empresas e como evitá-los para garantir a segurança financeira do seu negócio.

Esses erros podem levar a empresa a ter problemas financeiros, fiscais e até mesmo jurídicos. É importante destacar que, além de gerar prejuízos financeiros, eles podem prejudicar a imagem da empresa.

Continue a leitura e saiba mais sobre cada um deles!

Principais erros contábeis cometidos em empresas

É comum, principalmente em micro e pequenos negócios, que as responsabilidades da gestão financeira e contábil sejam atribuídas ao contador.

Isso acontece porque a contabilidade ainda é vista por muitos empresários como um aspecto chato e burocrático da empresa. Para muitos, ela existe apenas para cumprir as leis estabelecidas pelo governo.

Quando a contabilidade não recebe a devida atenção do empresário, diversos erros contábeis são cometidos. Conheça os principais e veja como eles prejudicam a empresa:

1. Misturar gastos pessoais com os empresariais

Misturar esses dois tipos de despesas é um dos erros contábeis mais comuns cometidos por empresários iniciantes. Geralmente, o empreendedor é o “faz tudo” da empresa, sendo responsável pelas vendas, gestão de pessoas, finanças, produto etc. Com o acúmulo das responsabilidades empresariais e pessoais, a separação dessas despesas acaba não sendo feita.

Contudo, cometer esse erro por um longo período de tempo pode ser fatal ao negócio. Isso porque o empreendedor pode ficar inadimplente e perder o controle das finanças empresariais e pessoais.

Com isso, terá sérias dificuldades em saber qual é o resultado gerado pelo negócio, para realizar projeções sobre o futuro da empresa e, no pior cenário, levar o empreendimento à falência por retirar muitos recursos para pagar dívidas pessoais, impactando o fluxo de caixa necessário para a sobrevivência do negócio.

2. Não atualizar lançamentos e conciliações

Não atualizar lançamentos e conciliações é um erro contábil frequente. Ele pode ser cometido devido à desorganização ou à falta de tempo do empreendedor.

Passar um longo período sem realizar essa atividade impactará negativamente a tomada de decisão, que deve ser realizada com os relatórios e demonstrativos financeiros atualizados.

Com dados desatualizados, a empresa pode estar no vermelho sem saber e poderá perder prazos de pagamento. Isso dificulta, por exemplo, a compra de insumos e a obtenção de créditos.

Além disso, a chance de realizar cálculos errados aumenta. Nenhum profissional está livre de cometer erros, mas quando a tarefa envolve a realização de cálculos contábeis complexos, atenção e dados atualizados são essenciais.

Cálculos falhos, informações desatualizadas, erros de digitação e falta de revisão das informações lançadas podem dar origem a diversas falhas e prejuízos financeiros para a empresa.

3. Desorganização de documentos contábeis

Assim como manter os lançamentos e conciliações em dia é fundamental para empresa, os documentos contábeis também devem ter uma organização adequada. Isso porque as informações que se declaram pela contabilidade precisam de comprovação perante os órgãos competentes quando há fiscalização.

Quando os números não batem, os documentos organizados ajudam a verificar os possíveis erros. Além disso, eles são importantes para comprovar a veracidade dos lançamentos durante fiscalizações e auditorias — evitando a aplicação de multas e mudanças nos valores dos impostos.

Ademais, quando os documentos contábeis estão organizados adequadamente, evita-se duplicidade, omissão e discordância de lançamentos, por exemplo.

4. Não aproveitar todo o potencial da tecnologia

O empreendedor deve receber as tecnologias de finanças e contabilidade de braços abertos. Elas oferecem recursos muito úteis ao negócio. Portanto, não utilizar a ferramenta corretamente traz prejuízos.

Todavia, adotar um software especializado não garante a eliminação de erros contábeis. Afinal, o programa deve ter o uso de acordo com as orientações do desenvolvedor para que a empresa tenha o resultado esperado. Utilizá-lo sem conhecimento da sua mecânica e recursos resultará em informações contábeis incoerentes.

5. Jogar toda a responsabilidade para o contador

É muito comum que o empreendedor jogue as responsabilidades contábeis ao contador. Contudo, essa atitude é um erro a se evitar, pois pode gerar problemas no fluxo de caixa, recebimento de multas e até prisão do empresário.

O contador também tem suas responsabilidades — civil, penal e tributária —, mas é o empreendedor que responde pelos erros contábeis da empresa. Por isso, o empresário não pode se descuidar da gestão financeira e contábil, mesmo que não seja um expert no assunto.

Qual o papel do contador na empresa?

O contador é um profissional vital em qualquer negócio, independentemente do porte da empresa. O seu papel vai muito além de assegurar o pagamento de impostos e tributos e da elaboração de documentos contábeis.

Esse profissional realiza tarefas essenciais à saúde financeira do negócio, em todas as suas fases de vida — abertura, operação e encerramento da empresa. Planejamento tributário, controle da movimentação financeira e consultorias para o desenvolvimento e crescimento do negócio são algumas das atividades realizadas.

Contar com o apoio de um contador de confiança na gestão financeira e contábil traz diversas vantagens ao negócio. O profissional pode desburocratizar processos e otimizá-los para que as atividades contábeis ocorram dentro do prazo, identificação dos erros contábeis e evitar que a saúde financeira do negócio se prejudique.

Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/

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