Três em cada quatro pequenas empresas usam ferramentas digitais para fazer negócios
Para o presidente do Sebrae, fazer uso da tecnologia é questão de sobrevivência.
Três em cada quatro pequenas empresas no país agora estão envolvidas em atividades comerciais online, fazendo uso da internet, aplicativos de mensagens e redes sociais, de acordo com os resultados da quarta edição da pesquisa “Pulso dos Pequenos Negócios” realizada pelo Sebrae em colaboração com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse desempenho representa o mais alto registro desde o início da pesquisa, que foi lançada após o início da pandemia de Covid-19 no Brasil. Em maio de 2020, apenas 59% das micro e pequenas empresas haviam digitalizado suas operações.
O estudo revela um aumento significativo de 6 pontos percentuais em comparação com a pesquisa anterior realizada em abril, quando 69% das micro e pequenas empresas estavam utilizando ferramentas digitais para impulsionar suas vendas. Entre os Microempreendedores Individuais (MEIs), a taxa é ainda mais elevada, atingindo 76%, enquanto as micro e pequenas empresas chegam a 73%.
De acordo com o presidente do Sebrae, Décio Lima, a mudança no comportamento dos consumidores é permanente, forçando as empresas a se adaptarem a esse novo modelo de consumo, integrando estratégias digitais às suas operações.
“Essa é uma mudança que veio para ficar. No próprio portal do Sebrae, já havíamos identificado um crescimento de 220% na procura por conteúdos sobre o mercado digital, somando 8 milhões de acessos entre 2019 e 2022”, avalia.
Lima enfatiza a importância de as pequenas empresas estabelecerem uma presença digital e de aprimorarem o uso de ferramentas como WhatsApp e Instagram para expandir suas vendas e construir a fidelidade do cliente.
“Toda empresa que abre as portas atualmente, já precisa nascer atuante nos dois ambientes, físico e digital”, destaca.
No entanto, o presidente do Sebrae observa que ainda há um grande número de empresas que não estão aproveitando a internet para comercializar seus produtos e serviços, o que ele considera uma questão de sobrevivência para os pequenos negócios.
De acordo com estimativas das associações do setor de comércio eletrônico, espera-se que o faturamento atinja R$ 186 bilhões em 2023.
Fonte: https://www.contabeis.com.br/